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BC do Japão sinaliza afrouxamento prolongado e faz projeção fraca para preços

Banco projetou que inflação ficará bem abaixo da meta de 2% até o fim do mandato de seu presidente, no início de 2023


Fonte: Forbes



O Banco Central do Japão projetou hoje (27) que a inflação não irá alcançar sua meta de 2% durante o mandato de seu presidente até o início de 2023, já que novas medidas de contenção para combater a Covid-19 ofuscam o impulso ao crescimento da sólida demanda global.


Embora o Banco do Japão tenha mantido a política monetária, o presidente Haruhiko Kuroda sinalizou sua prontidão de prorrogar o programa de alívio à pandemia além do atual prazo de setembro, já que a lentidão da vacinação e o salto em novas variantes do vírus prejudicam os varejistas.


“Se alguns setores de serviços permanecerem sob forte estresse de financiamento, vamos é claro avaliar prorrogar o programa”, disse ele em entrevista à imprensa, alertando sobre a incerteza do cenário econômico.


Em relatório trimestral divulgado após a revisão dos juros nesta terça-feira, o Banco do Japão elevou suas estimativas de crescimento e manteve a visão de que a terceira maior economia do mundo vai se recuperar conforme a demanda dos EUA e da China sustentam as exportações.


No entanto, ele cortou sua estimativa para os preços este ano e projetou pela primeira vez que a inflação ficará bem abaixo da meta de 2% além do mandato de Kuroda, que termina no início de 2023.


“É verdade que, segundo as projeções atuais, a inflação não alcançará 2% nem no ano fiscal de 2023. Isso significa que o cumprimento de nossa meta de 2% será depois do ano fiscal de 2024”, disse Kuroda. Como esperado, o banco central manteve sua meta para a taxa de juros de curto prazo em -0,1% e a dos rendimentos dos títulos de 10 anos em cerca de 0%.


O banco reduziu sua estimativa para o núcleo da inflação ao consumidor para o ano fiscal que começou em abril para 0,1%, de 0,5% estimado em janeiro. O BC também prevê que a inflação irá acelerar para 0,8% no ano fiscal de 2022 e para 1,0% no ano seguinte, segundo o relatório. (com Reuters)


Fonte: Forbes

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