Chinesa Geely estuda retomar IPO da Volvo Cars: Fontes
(Bloomberg) -- A chinesa Zhejiang Geely Holding estuda retomar os planos para uma oferta pública inicial da unidade Volvo Cars que poderia avaliar o negócio em cerca de US$ 20 bilhões, disseram pessoas a par do assunto.
Fonte: Yahoo Finanças

A Geely Holding tem conversado com potenciais consultores sobre uma oferta de ações da Volvo Cars ainda este ano, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas. A empresa estuda possíveis bolsas para a listagem, como a de Estocolmo e Amsterdã, disseram as pessoas.
Montadoras buscam maneiras de financiar os enormes investimentos necessários à transição para veículos elétricos. Em fevereiro, a Geely Holding desistiu dos planos de unir a Volvo Cars com a Geely Automobile Holdings, unidade de capital aberto do grupo chinês. Mas as duas empresas anunciaram uma maior cooperação para o desenvolvimento tecnológico.
Estágio inicial
As deliberações estão em estágio inicial e detalhes como o potencial valor potencial da empresa podem mudar, disseram as pessoas. Um representante da Geely Holding não quis comentar. Um porta-voz da Volvo Cars disse que o acordo de fevereiro “permite que ambas as empresas explorem as respectivas opções do mercado de capitais para obter valor para os acionistas”.
“A Volvo Cars analisará várias opções, que podem incluir planos para um potencial IPO e listagem no mercado acionário”, disse o porta-voz. “Até o momento, nenhuma decisão foi tomada. Divulgações regulatórias apropriadas serão feitas no devido tempo, caso sejam necessárias.”
A Geely Holding já havia tentado uma oferta pública inicial da Volvo Cars em 2018. Mas suspendeu os planos depois que investidores discordaram do valor proposto de até US$ 30 bilhões, disseram pessoas a par do assunto na época.
Companhias levantaram US$ 220 bilhões em IPOs globalmente este ano, segundo dados compilados pela Bloomberg. O valor é quase seis vezes maior do que no primeiro trimestre de 2020, quando a chegada da pandemia de Covid-19 interrompeu as listagens.
Fonte: Yahoo Finanças