Kora Saúde e Tegra pedem registro de oferta inicial de ações na CVM
A Kora Saúde e a Tegra incorporadora enviaram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido para registro de suas ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). Em ambos os casos, as ofertas pretendem ser primárias e secundárias.
Fonte: Valor Econômico

A capixaba Kora pretende se listar no Novo Mercado da B3. O prospecto preliminar diz que a empresa possui 10 hospitais próprios localizados no Espírito Santo, Mato Grosso e Tocantins, somando 1.002 leitos, sendo 293 de UTIs. Também fornece serviços de oncologia ambulatorial e presta serviços auxiliares de apoio diagnóstico a pacientes particulares ou através de empresas, seguradoras, entidades de assistência médico-hospitalar e cooperativas de saúde.
Entre 2018 e 2020, o número de leitos operacionais da companhia apresentou crescimento médio de 30% ao ano. No ano passado, o lucro líquido foi de R$ 31,1 milhões, ante R$ 34,9 milhões em 2019 , queda de 10,8%. Já a receita líquida somou R$ 263 milhões, avanço de 11,4% na mesma base de comparação, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos depreciação e amortização) caiu 1,5%, a R$ 68,3 milhões.
Os recursos da oferta serão aplicados na aquisição de ativos e ampliação dos já existentes, além da inauguração de novos hospitais e expansão de outros segmentos.
Já a Tegra atua no segmento imobiliário residencial de alta e média renda no Brasil. Em razão da pandemia do coronavírus, os lançamentos em 2020 foram de R$ 964 milhões, 49% abaixo dos R$ 1,9 bilhão em 2019. As vendas, no entanto, subiram 16%, chegando a R$ 1,625 bilhão. A receita líquida do ano passado foi de R$ 1,33 bilhão, um avanço anual de 29,5%.
A companhia pretende usar 83% dos recursos captados na oferta primária para adquirir terrenos, em especial em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os outros 17% irão para o caixa, e serão usados em aportes de projetos imobiliários, despesas gerais e administrativas, tributos e, principalmente, para fortalecer o colchão de liquidez da companhia.
Fonte: Valor Econômico